Primeiramente, vamos falar sobre a rotação da Terra. Assim como todas as rotações, ela segue a regra de conservação de momento angular. Finja que o nosso planeta é nada mais, nada menos do que uma patinadora de gelo, girando. Caso ela feche os braços, aproximando-os de seu corpo, vai girar mais rápido. Isso porque houve uma mudança em seu momento de inércia – quanto mais massa perto do centro de massa de um corpo rotacionando, mais rotações por minuto ele faz.
Logo, se apenas uma pessoa deitasse no chão, se aproximando o máximo possível do centro de massa da Terra, ela faria com que a terra girasse mais rápido, fazendo com que o dia fosse mais curto. Porém, vale ressaltar que a diferença que essa pessoa faria é tão pequena que não é possível medi-la, mas não é de modo algum, nula.
Mas e se houvesse uma mudança na configuração da Terra maior do que apenas uma pessoa deitada? Em 2011, o Japão sofreu o “Terremoto de Fukushima”, que foi um abalo sísmico de magnitude 9.0-9.1 na Escala Richter. Esse desastre natural distribuiu tanta massa para o centro da Terra que fez com que, desde março de 2011, todos os dias fossem aproximadamente 0.0000018 segundos mais rápido.