Conheça seu professor

Conheça Seu Professor – Marcelo Ricardo Stemmer

Nome completo: Marcelo Ricardo Stemmer

Departamento: Departamento de Automação e Sistemas (DAS)

Biografia:

O professor Marcelo Ricardo Stemmer nasceu em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, e veio para Florianópolis em 1965, com 5 anos de idade. Por isso, considera-se “mais florianopolitano do que porto-alegrense”.

Stemmer ingressou no curso de graduação em Engenharia Elétrica da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) em 1978.1, concluindo-o em 1982.2.

Após, iniciou o mestrado também em Eng. Elétrica pela UFSC, onde focou-se na área de Sistemas de Tempo Real, orientado pelo prof. Jean-Marie Farines. Stemmer destaca que, apesar da sua formação, seu enfoque foi maior na área da Informática do que na Elétrica de fato.

Concluído o seu mestrado, o professor trabalhou por volta de um ano em Pesquisa e Desenvolvimento na Fundação Certi, localizada no Campus.

Depois, foi para Aachen, na Alemanha, onde iniciou seu doutorado. Lá, o seu trabalho foi na área de Automação de Processos, Redes de Computadores, Comunicação em Tempo Real e Desenvolvimento de Controle em Malha Fechada via Rede, este sendo o tema do seu doutorado.

Com o título de doutor, Stemmer retornou a Florianópolis, onde voltou a trabalhar na Fundação Certi por outro ano, até que foi aprovado no concurso público para professor do Departamento de Engenharia Elétrica.

Em 1997, Marcelo Stemmer participou do grupo de professores que criou o Departamento de Automação e Sistemas e migrou para este departamento.

De 2004 a 2005, o professor foi para Paris, na França, com o intuito de obter um pós-doutorado pela Universidade de Paris, no Laboratório de Informática de Paris 6 (LIP6). O enfoque dos estudos foi em Reconhecimento de Padrões, área da Inteligência Artificial.

Hoje em dia, o professor Marcelo Stemmer leciona tanto para a graduação quanto para a pós-graduação de Engenharia de Controle e Automação, com um enfoque maior na Informática.

Carreira:

Quais são suas áreas de atuação?

Majoritariamente em Informática para Automação Industrial, sendo que suas pesquisas atuais envolvem processamento de imagem, visão computacional e inteligência artificial. Já atuou em Comunicação em Tempo-Real, que foi o tema do seu doutorado.

Por que escolheu a Engenharia?

Acredita que foi muito influenciado pelo pai e pela mãe, engenheiro mecânico e engenheira civil, respectivamente. Apesar disso, quando vestibulando pensava em cursar Física, pois era muito fascinado pela Astrofísica.

Por que escolheu a carreira de professor?

Novamente, cita os pais como influência, já que ambos eram professores universitários. Além disso, outro fator muito interessante para ele é o papel de pesquisador, por causa de tudo o que este abrange: leitura e escrita de artigos, estudos constantes sobre as mais novas tecnologias, participação em congressos, entre outros fatores. Apesar de, a princípio, ter considerado a carreira mais pela pesquisa, o professor também gosta muito do ensino.

Qual foi o maior desafio na sua carreira?

O professor Stemmer destaca como o maior desafio da carreira o processo de doutoramento na Alemanha. Desde aprender a língua, morar num país diferente e lidar com as diferenças culturais até o desafio técnico da tese de doutorado. Também cita o concurso para professor universitário, mas não considera como o maior desafio.

Qual foi a sua maior conquista na carreira?

A principal conquista foi o doutorado na Alemanha, mas também cita artigos publicados em revistas importantes

Quais matérias ministra ou ministrou?

Atualmente, o professor ministra sete matérias ao todo, divididas entre a graduação e a pós-graduação:

  • Para a graduação de Eng. de Controle e Automação: Sistemas de Automação Discreta; Programação de Sistemas Automatizados; Redes de Computadores.
  • Para a pós-graduação de Eng. de Controle e Automação: Conceitos Básicos de Controle e Automação; Inteligência Artificial; Aprendizado de Máquina;  Redes Locais Industriais.

Já ministrou:

  • Para a graduação de Eng. Elétrica: Noções de Informática Industrial; Laboratório de Circuitos Digitais.
  • Para a pós-graduação de Eng. de Controle e Automação: Engenharia de Sistemas de Tempo-Real; Informática Industrial II.

Em quais laboratórios trabalha ou trabalhou?

Trabalha principalmente no Laboratório de Tecnologias da Informação e Comunicação (LTIC), mas também no Laboratório de Automação e Informática Industrial (LAI). Já trabalhou no antigo Laboratório de Controle e Microinformática (LCMI), que deu origem ao Departamento de Automação e Sistemas.

Quais são os seus projetos em andamento?

A maioria dos projetos em que o professor Stemmer atua são relacionados à visão computacional e ao processamento de imagens.

Das diversas pesquisas que ele participa, o professor cita uma pesquisa sobre Gait Recognition para o reconhecimento biométrico de pessoas pela marcha. Além deste, também atua em um projeto sobre videovigilância inteligente, que busca detectar comportamentos anormais em vídeos de segurança. Por fim, também cita um projeto de navegação autônoma de robôs utilizando sensores Kinect.

O que é ser professor do DAS?

Para Stemmer, ser professor do DAS é fazer parte de um Departamento atípico, por ser muito unido, cooperativo e amigável, onde todos os professores têm perfis parecidos e não há disputas entre eles.

Além disso, o professor gosta bastante das atividades no Departamento e da Eng. de Automação e Sistemas por diversos fatores, como: a interdisciplinaridade que a área de atuação possui; a formação diversificada que o curso oferece; a “tendência irreversível” da Automação na sociedade; entre outros.

 

Pessoal:

Hobbies: 

Dentre os principais hobbies do professor Stemmer, estão: astronomia, já que o professor ainda lê muito sobre o assunto e possui um telescópio, com o qual ele observa astros no céu; videogames, como Civilization, Diablo III e alguns first person shooters (FPS).

Esportes:

O professor tem muito gosto pelas artes marciais, apesar de não praticá-las atualmente. Já lutou: judô quando era jovem, sendo esta a sua primeira arte marcial praticada; taekwondo, obtendo a faixa vermelha com ponta preta; karatê por nove anos, quase alcançando o segundo dan.

Além disso, quando era graduando de Eng. Elétrica participou de uma equipe de remo.

Estilos musicais:

Stemmer gosta muito de MPB, música clássica e rock, majoritariamente dos anos 70. Sobre seus artistas favoritos, ele destaca Chico Buarque, Marisa Monte, Tina Turner e Toquinho.

Filmes:

O professor Stemmer gosta bastante de cinema, citando como seus gêneros favoritos:

  • Ficção científica, como “2001: Uma Odisseia no Espaço”, “Blade Runner”, “Alien: O Oitavo Passageiro”;
  • Fantasia, como a trilogia “O Senhor dos Anéis”;
  • Filmes de Super-herói, como os filmes da Marvel;
  • Dramas policiais.

Além de longa-metragens, ele cita também algumas séries, como “Game of Thrones” e “The Expanse”;

Livros:

Stemmer é um leitor ávido, sendo a leitura um hábito constante seu. Na época da entrevista, estava lendo “Endurance”, a história de um astronauta que passou um ano no espaço. Mas além de biografias, ele destaca outros gêneros, como: romance, ficção científica, fantasia, História, romances históricos, divulgação científica, entre outros.

Ele é muito fã das histórias de Bernard Cornwell, um historiador que escreve romances históricos como “Crônicas Saxônicas”.

Um lugar preferido:

Apesar de ter morado por um bom tempo na Europa, Stemmer ainda destaca Florianópolis como o seu lugar preferido.

Mesmo assim, cita que tanto Aachen quanto Paris foram lugares interessantes de se morar por alguns anos.

Um ídolo:

O professor  Stemmer não idolatra ninguém, mas cita o físico Stephen Hawking como uma pessoa exemplar, que enfrentou muitas dificuldades pela sua condição de saúde e ainda assim contribuiu muito à ciência.

Conselho para futuros engenheiros:

Tenha amor à profissão, aprenda o conteúdo da melhor maneira possível durante a graduação, mas também tenha ciência de que a faculdade apenas lhe dará uma base para que se apresente ao mercado de trabalho e que aprenderá muito mais depois de formado. O curso de engenharia não é fácil, mas vale a pena se dedicar.”

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